VÍDEO: Deputados Cabo Gilberto e Walber Virgolino afirmam que ato pró-anistia mostra liderança de Bolsonaro
No domingo (6), a Avenida Paulista foi palco de uma manifestação organizada em prol da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023
Neste domingo (6), a Avenida Paulista foi palco de uma manifestação organizada em prol da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Entre as figuras políticas estavam os deputados federais paraibanos Cabo Gilberto (PL) e Walber Virgolino (PL).
Em entrevista ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, Cabo Gilberto disse que, pela sua percepção pessoal, o evento levou mais de 500 mil pessoas à Avenida Paulista. No entanto, a estimativa oficial, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, foi de 44,9 mil pessoas.
“Eu observo com bastante normalidade as críticas que vêm sendo feitas. Quem estava lá, viu, tinha muito mais de 500 mil pessoas, sem sombra de dúvidas. O instituto colocou 44 mil, mas faz parte. O ato preencheu quatro quarteirões de ponta a ponta na Avenida Paulista”, afirmou o deputado.
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O evento teve como tema central a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, uma posição que Cabo Gilberto e Walber Virgolino defendem. Para Walber, o ato foi uma demonstração clara de apoio à liderança de Jair Bolsonaro e também um recado para o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Partido dos Trabalhadores (PT).
“Ontem foi a comprovação de que Jair Bolsonaro é o maior líder político do Brasil. Ele levou milhares de pessoas à Avenida Paulista. Ontem serviu para demonstrar ao STF, demonstrar ao PT, de que a sociedade brasileira, os homens e mulheres de bem, não vão mais aceitar esse tipo de atitude por parte das autoridades. A gente está vendo várias pessoas que sequer estavam no local presas. A gente está vendo um ex-presidente da República denunciado por um crime que ele não cometeu. Ele estava nos Estados Unidos no dia dos atos, não tem nada que comprove qualquer tipo de ligação dele com os atos do dia 8”, declarou Virgolino.
Ambos os deputados também reforçaram o argumento de que a anistia não significa uma absolvição generalizada, mas sim a individualização das responsabilidades. “A anistia, quem defende não está querendo defender quem fez baderna. A gente está querendo que as condutas sejam individualizadas. Quem bagunçou, que pague pela baderna. Quem não fez nada, quem não participou, que não pague”, afirmou Walber Virgolino.
O apoio à anistia tem gerado polêmica e críticas, especialmente por parte de setores que consideram os ataques de 8 de janeiro uma tentativa de golpe contra as instituições democráticas do país. No entanto, os parlamentares persistem em sua defesa da medida como uma forma de pacificação e justiça para aqueles que, segundo eles, não tiveram envolvimento direto nas ações violentas.
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