Defesa rebate MPC em caso de nomeação de Dra. Alanna para o TCE-PB e vê tentativa de “retrocesso histórico”
Para a defesa da Dra. Alanna Galdino, o MPC deveria reconhecer e celebrar o marco histórico de que, pela primeira vez, a corte de contas da Paraíba contará com uma mulher entre seus conselheiros.
Alana Galdino (Foto: Reprodução)
A defesa de Alanna Galdino, indicada pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), divulgou, nesse sábado (19), uma nota pública questionando as representações movidas pelo Ministério Público de Contas (MPC) contra a nomeação para a função na Corte de Contas.
No texto, a defesa, liderada pelo advogado Solon Benevides, cita que Alanna Galdino obteve maioria ampla para indicação de seu nome ao TCE e foi nomeada pelo governador João Azevêdo (PSB).
Um dos questionamentos é relativo à manifestação do procurador Bradson Tibério, que chegou a usar o trecho de uma música na peça. “Não podemos negar as aparências e disfarçar as evidências, não podemos viver fingindo”. Para os advogados, isso é “descabido”.
O advogado Solon Benevides argumentou no processo, na última sexta feira, que “negar as aparências” neste contexto se traduz em “realizar questionários inquisitivos, formulados ao bel prazer dos ilustres auditores, contendo ilações equivocadas, que relembram um tenebroso período recente da história do país”.
Para a defesa de Alanna, “o MPC deveria reconhecer e celebrar o marco histórico de que, pela primeira vez, a corte de contas da Paraíba será composta por uma mulher entre seus conselheiros, e não mais apenas por homens, o que representa um avanço significativo e motivo de orgulho para o estado”.
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