Em encontro no Ceará, profetas da chuva indicam que precipitações no só aumentam a partir de março
Eles participam do XXII Encontro dos Profetas da Chuva, que acontece neste sábado (13), em Quixadá.
Os prognósticos para chuvas nos próximos meses no Ceará não são os mais animadores. É o que dizem alguns dos profetas da chuva, que reúnem-se durante este sábado (13) em Quixadá, no sertão do Ceará, para realizar as previsões de como será a estação chuvosa em 2018. Cerca de 30 profetas participaram do evento, emitindo suas opiniões sobre o período de chuvas no Ceará.
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A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) ainda não divulgou o prognóstico de chuva oficial de 2018.
Para o profeta José Airton, de Quixadá, a situação deste ano não será muito diferente da vivenciada em 2017. “Eu vi para esse ano uma quadra quase idêntica à do ano passado, com a melhoria em alguns municípios, em outros não. Eu não estou otimista de maneira nenhuma. Estou triste em dizer que vai ser quase igual ao do ano passado”, conta.
Previsão
Já o profeta Luiz Gonzaga, de Camocim, observou as condições meteorológicas e imagens de satélites para dar o palpite de que as chuvas só devem se intensificar a partir do fim de fevereiro. “Não estou otimista, mas também não estou pessimista. “Eu tenho uma imagem de satélite com as ondas de convergência intertropical, que é o principal provocador de chuvas no Ceará. Ela já se encontra no Brasil, entrando pelo Amapá, mas precisa de tempo para chegar no Ceará. Sempre chega a partir de fevereiro e faz chover até uma parte de maio”, afirma.
Quem também só prevê chuvas mais fortes a partir do mês de março é o profeta Dedé Rufino, de Madalena. “Pela experiência que eu vi, o mês de janeiro e de fevereiro vai ser pouca chuva. Vai chover, mas vai ser um pouco isolado. Vai melhorar a partir de março”, prevê.
O XXII Encontro dos Profetas da Chuva conta com a participação de agricultores, técnicos e curiosos, que utilizam diversas técnicas de observação da natureza para predizer como serão as precipitações a cada ano. A movimentação de animais, a análise de formigueiros e cupinzeiros, além da leitura de flores de mandacaru são alguns dos métodos utilizados.
DIÁRIO DO SERTÃO com G1
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