VÍDEO: Chopperia de Cajazeiras nega que tenha impedido mulheres trans de utilizar banheiro feminino
A direção do estabelecimento afirma que as duas influencers trans particionaram o vídeo a fim de desvirtuar o diálogo com o proprietário da chopperia de Cajazeiras
A direção da Artchopperia divulgou nesta quarta-feira (30), uma nova nota de esclarecimento em que afirma que as duas influencers trans que denunciaram suposto crime de transfobia no domingo (27), particionaram o vídeo a fim de desvirtuar o diálogo com o proprietário do estabelecimento.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, as influencers que são conhecidas como “Riquinha” e “A Cega” discutem com o dono do estabelecimento sobre o suposto impedimento ao uso do banheiro feminino.
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‘’Em nenhum momento houve proibição ou constrangimento causado às mulheres trans conhecidas como “Riquinha” e “Acega”, tanto que elas, chegaram ao local, no mesmo dia, às 12h:50m, e usaram o banheiro feminino normalmente, por diversas vezes, tendo, depois, publicado vídeo particionado nas redes sociais, gerando repercussão a qual não foi condizente à realidade dos fatos’’, diz trecho da nota divulgada no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão.
A direção do estabelecimento reitera que nunca discriminou pessoas por causa de classe social, cor, etnia, religião e orientação sexual.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
Ver essa foto no InstagramV´D‘’ Por fim, a Artchopperia declara que está à disposição para prestar todos os esclarecimentos sobre o fato narrado acima, e que se mantém, de portar abertas, para receber bem todas as pessoas, independente da orientação sexual, etnia, classe social e religião, para cumprir a sua missão que é oferecer serviço de bar e restaurante, com alimentação de qualidade e entretenimento’’, pontua trecho da nota.
A VERSÃO DAS JOVENS
As influencers que são conhecidas como “Riquinha” e “A Cega” divulgaram um vídeo onde elas discutem com o dono do estabelecimento, que afirma que elas não são mulheres trans porque não fizeram troca dos órgãos genitais.
“Ele falou que pra gente usar o benheiro feminino a gente tinha que ter feito a retirada do órgão genital, mas isso não é lei, a lei é que a gente pode, sim, usar o banheiro. Eu estava morando no Sul há dez meses, voltei pra minha cidade e isso acontece justamente na minha cidade. A gente vai, sim, processar o estabelecimento por danos morais e integridade física porque isso não pode acontecer”, relata ‘A Cega’.
DIÁRIO DO SERTÃO
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