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VÍDEO: Mães de crianças autistas denunciam cortes em medicamentos e transporte na cidade de Ipaumirim-CE

Mulheres afirmam que os cortes começaram após audiência pública no município para debater o tema

Por Jocivan Pinheiro

01/06/2022 às 16h44 • atualizado em 01/06/2022 às 20h07

No programa De Olho na Gestão, da TV Sul Cariri, afiliada da TV Diário do Sertão nas regiões do Cariri e Centro-Sul cearense, duas mães de crianças autistas denunciaram que estaria havendo cortes na distribuição de medicamentos e no transporte dos usuários do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) que são autistas.

Gina Carla e Luciene Correia de Sousa afirmam que os cortes começaram logo após uma audiência pública no município para debater o tema.

Uma mãe reclama que, além dos cortes, falta uma melhor orientação para elas fazerem cadastro online. Outra mulher afirma que os profissionais de fonoaudiologia e psicologia estão atendendo usuários comuns, sendo que eles deveriam atender somente aos portadores de necessidades especiais.

Resposta da Secretaria

A Secretaria de Saúde de Ipaumirim emitiu uma nota esclarecendo os fatos acerca das denúncias feitas pelas duas mães no programa De Olho na Gestão. Leia a nota abaixo:

“O transporte para acompanhamento dos autistas e de pessoas com necessidades especiais nunca deixou de ir um dia se quer, desconheço a mãe que tenha procurado a secretaria de saude a pedido de transporte e tenha sido negado, a não ser que não tenha ido até a secretaria agendar, mas todos que foram lá tiveram acesso. Os medicamentos são inseridos na programação tripartite, município e estado, e o município encontra-se com sua contra partida rigorosamente em dias, para que não haja falta de medicamentos.

O que algumas mães de autistas procuraram a secretaria para reivindicar foram fraldas descartáveis, as quais não dispomos de nenhum programa específico para doação de tais insumos, mas foi lhes pedido para que trouxessem até a gente um cadastro de quantos autistas faziam uso desse insumo, para que juntos pudéssemos estudar a melhor forma de ajudá-las, estudando o impacto financeiro que isso causaria e como seria a melhor forma de firmar um compromisso, pois sem esse estudo poderíamos iniciar uma doação e depois termos que parar por não podermos dar continuidade, haja vista que seriam pagas com recursos próprios, pois não existe verba específica para isso.

A prefeitura também contatou e paga com recursos próprios uma equipe multiprofissional para acompanhá-los, médico psiquiatra, fonoaudióloga, psicóloga especialista em ABA, fisioterapeuta, nutricionista, educador físico. E continuamos tentando ajudá-las de acordo com as necessidades do município, sempre com programação.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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