VÍDEO: Engenheiro civil mostra de forma técnica, dificuldade da Trasnordestina integrar linha férrea na PB
O profissional falou sobre vários sub-temas relacionados à Transnordestina e contou um pouco da história da linha férrea da Paraíba. Segundo ele, de 600 km, restaram 30, entre Cabedelo e Santa Rita
Na coluna semanal Diário de Obras, o engenheiro civil Fernando Figueiredo falou sobre as obras da ferrovia Transnordestina, previstas no Novo PAC que receberão R$ 3,6 bilhões em investimentos adicionais para a conclusão.
Segundo Fernando, a obra visa servir de transporte de carga. Ele disse que vale salientar que a transnordestina “não é um projeto de transporte público”.
O profissional explicou que é muito difícil haver a possibilidade da ferrovia ser integralizada com a Paraíba ocupando a antiga ferrovia que cortava o estado. Segundo ele, a dificuldade existe no sentido de que a obra tem um objetivo simples que é levar minério de ferro e alguns produtos do garimpo, principalmente do estado do Piaui para dois portos, sendo estes, para um de Pernambuco, próximo a Recife e o Porto do Pecém que fica perto de Fortaleza, capital cearense.
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“Então é muito difícil que saia um projeto para duas linhas de ferro levar para dois portos diferentes, sendo que os dois portos são próximos”, disse o colunista referindo-se a que o Porto de Cabedelo fica um tanto quanto perto de Recife.
Ele explicou que há possibilidades de surgir um braço da linha férrea para o Porto de Cabedelo, mas “isso seria a longo prazo”. “Existe a intenção de ampliar o tamanho do Porto de Cabedelo que é o Porto principal da Paraíba. Existe o projeto também de construir um de águas profundas próximo a ele. Então, para ampliar o porto, necessariamente precisa ter mais cargas indo para esse porto, e ai a ideia justamente de colocar um braço, uma ramificação da ferrovia, da Transnordestina para cruzar a Paraíba, mas eu acho muito difícil”, detalhou.
Fernando Figueiredo discorreu sobre vários outros assuntos dentro do tema da Transnordestina. Ele falou sobre o abandono da linha férrea na Paraíba e lamentou ao mostrar que de 600 quilômetros de linha férrea, hoje existe apenas 30, que faz a linha entre Cabedelo e Santa Rita, na Grande João Pessoa. “É um dado que causa muita tristeza e muita revolta ao mesmo tempo”, disse.
Outros sub-temas importantes como pontos positivos e negativos da Transnordestina, como pode afetar positivamente ou negativamente a economia da Paraíba, entre outros fatores de relevãncia, foram abordados pelo engenheiro. Veja a coluna completa no vídeo que está no topo do texto.
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