Sobrinho de ex-prefeito sertanejo é condenado a 20 anos de prisão em regime fechado e comparsa pega 24

Expedito Pereira e o sobrinho Ricardo Pereira. (Foto: Reprodução/Instagram/jricardopereira_)

O sobrinho de Expedito Pereira, ex-prefeito de Bayeux assassinado no dia 9 de dezembro de 2020, José Ricardo Alves, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado, após julgamento realizado nesta quinta-feira (07) no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa. Outro envolvido no crime, Leon Nascimento dos Santos, o qual é acusado de ter sido o autor dos disparos que tirou a vida do ex-gestor, também foi condenado. Ele pegou 24 anos de detenção também em regime fechado. Um outro homem que também teve participação na prática do crime, teve a prisão decretada, mas permanece foragido.

Conforme as investigações, o sobrinho de Expedito teria mandado o comparsa matar seu tio por interesse financeiro.

Durante seu depoimento, o sobrinho de Expedito Pereira disse que é inocente e relatou que o verdadeiro mandante não seria ele, no entanto, não soube ou não quis falar a quem se referia.

VIÚVA

A viúva de Expedito, a sra. Cristina Mota, disse durante sua fala que o acusado, era tratado pelo ex-prefeito não como um sobrinho, mas como um filho. “Um sobrinho não, um filho muito querido, de dentro da nossa casa”, relatou.

RELEMBRE O CASO

Em uma manhã de quarta-feira, 9 de dezembro de 2020, o ex-prefeito da cidade de Bayeux, região metropolitana da Capital paraibana, Expedito Pereira, foi assassinado a tiros no bairro de Manaíra, em um local próximo à sua residência, em João Pessoa. Segundo informações da Polícia Militar, o assassino se aproximou da vitima em uma motocicleta, e efetuou dois disparos à queima roupa. O ex-gestor foi atingido no tórax e no braço.

SERTANEJO DA REGIÃO DE CAJAZEIRAS

Expedito era médico e biólogo, tinha 72 anos e era natural de Bonito de Santa Fé, na região de Cajazeiras, no Sertão do estado. Há muitos anos, foi morar em Bayeux onde constituiu família e foi prefeito, vice-prefeito, secretário de saúde da cidade de Santa Rita e diretor do Hospital Edson Ramalho em João Pessoa. Em sua carreira política, ele acabou ocupando a vaga de suplente de deputado estadual na Assembleia Legislativa em 2000.

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