Trans diz que teve matrícula barrada em academia do CE e que teria sido questionada sobre sua genitália
O fato se deu na região do Cariri cearense. Ela explicou que seu documento de identidade já foi retificado há um ano
Uma mulher transexual denunciou que foi impedida de fazer a matrícula em uma academia feminina na cidade de Juazeiro do Norte, no Cariri cearense. Conforme Jhully Carla de Sousa, ela é funcionária pública e seu documento de identidade já foi retificado há um ano.
Ela fez a denúncia e disse que quase foi impedida de entrar no estabelecimento. Segundo o relato, a moça teria ficado chocada quando uma amiga sua, a qual é recepcionista do local, teria comunicado ao gerente sobre a matrícula e ele teria questionado qual seria a genitália de Jhully.
A jovem falou ao portal de notícias G1/CE e disse que ficou arrasada: “Você chegar em um local e ser excluída de lá por causa da genitália. Como se eu fosse dar bom dia mostrando meu órgão”, disse. “Saí de lá tão arrasada que juntei forças pra não sair de lá chorando”, relatou.
DEFESA
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De acordo com o advogado da academia, o fato teria sido “um mal-entendido”. Conforme o G1/CE, o jurista afirmou que o estabelecimento “repudia veementemente toda e qualquer violência transfóbica”. Segundo ele, a diretoria da empresa iria se reunir para conversar sobre o acontecido.
Conforme a Secretaria da Segurança, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro do Norte.
CEARÁ 1
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