VÍDEO: Causa morte de paciente em CAPS de Sousa é revelada e Polícia Civil abre inquérito para investigar
Eliana Pereira de Melo, de 31 anos, foi encontrada morta na madrugada da terça-feira (25) no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Tozinho Gadelha
A morte de Eliana Pereira de Melo, de 31 anos, ocorrida na madrugada de terça-feira (25) no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Tozinho Gadelha, em Sousa, está sob investigação da Polícia Civil.
A família da paciente, denuncia possível negligência no atendimento, levantando questionamentos sobre as condições em que Eliana foi encontrada.
O laudo da perícia técnica do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Cajazeiras apontou asfixia indireta como a causa da morte. O diretor do Numol, Luis Rustenis Fernandes, detalhou que Eliana foi encontrada amarrada ao leito, com contenções nos punhos e braços, enquanto as das pernas estavam soltas. A posição em que o corpo foi encontrado, conforme o laudo, teria dificultado a respiração da paciente, levando ao sufocamento.
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“Na necrópsia foi evidenciado sinais clássicos de asfixia, asfixia por sufocação indireta, que é aquela que não acontece obstrução diretamente das vias aéreas, como por exemplo, esganadura, estrangulamento, enforcamento. Asfixia por sufocação indireta acontece quando se há algum obstáculo em direção ao tórax que impede o mesmo de expandir. Exemplos clássicos disso é quando uma pessoa se deita por cima de uma criança, soterramento, e um exemplo bem clássico é a posição de crucificação”, explicou o diretor.
Diante da denúncia familiar e do laudo pericial, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Eliana Pereira de Melo. Os laudos técnicos do Numol serão peças fundamentais na investigação para determinar se houve falha no protocolo de atendimento ou negligência por parte da equipe do CAPS.
Em nota oficial, a Prefeitura de Sousa informou que também iniciou um procedimento disciplinar interno para apurar os fatos relacionados à morte da paciente. A gestão municipal se colocou à disposição para prestar esclarecimentos e oferecer apoio à família durante o processo investigativo.
DIÁRIO DO SERTÃO
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